Universitátis

Atividades realizadas (2015 - 2019)

2015

Pós-modernismo

Palestra “Pós-modernismo” com o professor João Antônio de Paula, do Departamento de Ciências Econômicas, na quarta-feira, 13, às 14h. O evento integra o ciclo de palestras da disciplina Capitalismo, Educação e Tecnologia, da Faculdade de Educação.

“Pátria Educadora” ou Pátria contra a educação?

Debate sobre o documento da secretaria de assuntos estratégicos: “Pátria educadora” Professores: Luiz Carlos de Freitas – F.E/Unicamp Savana Diniz – FaE/UFMG (Universitátis/FaE/UFMG).

2016

Universidade Pública e Política da Ciência, Tecnologia e Inovação em Debate

O Grupo UNIVERSITÁTIS/CNPq, sediado na FaE/ da UFMG, convida toda a comunidade universitária para duas palestras com a Profª Drª Eblin Joseph Farage (UFF), nos dias 10 e 11 de março de 2016, na Faculdade de Educação da UFMG.

Na noite do dia 10/03 (20h), no Auditório Neidson Rodrigues/FaE, Eblin Farage, compõe a mesa redonda Educação Superior no Brasil: (des) caminhos da universidade pública. Juntamente com os professores Ruben Caixeta (Fafich/UFMG), Savana Diniz (FaE/UFMG), e representante do DA Pedagogia, na Semana Ser Professor, promovida pela Faculdade de Educação. A professora Eblin Farage analisa as principais  políticas educacionais em curso, como a Lei 13.005/2014 (PNE), Lei da Carreira (Lei 12.772/2012), EBSERH (12.550/2011) e, mais amplamente, como as políticas macroeconômicas referenciadas na ideologia da austeridade e do ajuste fiscal nos indicam um cenário para refletir sobre a Educação Superior

 

Soma-se a este complexo conjunto de normatizações, os cortes de mais de R$ 9 bilhões no orçamento do MEC, em 2015, e mais R$1,3 bilhão em 2016. Além disso, os contingenciamentos nos orçamentos dos estados, a imposição da FUNPRESP aos novos servidores e, as ameaças de uma nova contrarreforma da previdência,  o intento de contratar professores/as e técnicos/as por Organizações Sociais (OS). A política de flexibilizar, ainda mais, os direitos trabalhistas,  se dá no âmbito de um processo de contrarreforma do Estado e da Educação. Neste sentido, a professora chama a se problematizar e nomear esses processos, para compreendermos os desafios que são colocam para a educação pública.

No dia 11/03, às 11h, no Auditório Luiz Pompeu (FaE), o tema Política de Ciência, Tecnologia e Inovação no Brasil: Análise Crítica, será abordado por Eblin Farage considerando que, diante da Lei de Inovação Tecnológica e a implementação da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (EMBRAPII) se faz necessário refletir sobre o conjunto das políticas de C&T, os orçamentos, critérios e mecanismos de distribuição de recursos da União e dos estados para a produção científica e tecnológica com vistas a combater os efeitos dessa legislação.

A questão da pesquisa, da pós-graduação, e das políticas produtivistas e seu impacto sobre o trabalho docente e a inserção subserviente e acrítica dos Programas de Pós-graduação às políticas implementadas pela CAPES e pelo CNPq precisam também ser enfrentadas para que possamos refletir com seriedade as relações éticas e políticas na produção do conhecimento e na pesquisa socialmente referenciada. A palestra sobre esse segundo tema integra o Projeto sobre Tecnologia e Educação da UFMG/FAE, no Programa de Consolidação das Licenciaturas/PRODOCÊNCIA, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior/DEB/CAPES.

 

Conjuntura econômica e política atual no Brasil: Reflexos na Universidade Pública

Debate ministrado em 02/06/2016 no auditório Luiz Pompeu, Faculdade de Educação da UFMG. Convidados: Gustavo Machado, Mestre em filosofia pela UFMG, Pesquisador e Palestrante do ILAESE/ Instituto Latino Americano de Estudos Socioambientais; Marcos Scarassatti e mediadora Savana Diniz. Em uma perspectiva histórica e social Machado realiza uma análise da conjuntura política e econômica do Brasil atual. Indica alguns elementos fundamentais do nosso desenvolvimento histórico e da configuração atual do capitalismo que auxiliem na compreensão dos acontecimentos mais recentes, para além das tormentas da superfície politica.

A reforma da previdência no contexto do governo Temer

 

Palestra com a professora Sara Granemann – 16 de fevereiro de 2017

2017

2018

2018

MINICURSO

LUTAS AUTÔNOMAS E FASCISMO À BRASILEIRA

 

Manoel Tavares (Manolo)

Centro de Estudos e Ação Social/BA

 

04 a 06 de Dezembro de 2018 Sala Teleconferência/FaE-UFMG

 

EMENTA

Conceituação de conflitos e lutas sociais. Relação entre conflitos e lutas sociais, exploração econômica e opressão política. Classes sociais no capitalismo. Formas de Estado no capitalismo. A vida dupla dos trabalhadores e sua luta anticapitalista. Organização do trabalho, disciplina e formas de organização política. O elemento autônomo nas lutas. Lutas individuais e coletivas, passivas e ativas. A ruptura com a disciplina capitalista. A construção de relações sociais novas pelos trabalhadores em luta. A autonomia como projeto histórico. “Autonomismo”: conceito negativo e conceito positivo. Relação entre “autonomistas” e o elemento autônomo das lutas sociais. Autonomia de classe e “autonomismo” de grupos. Breve história do “autonomismo”: a “pré- história”. Breve história do “autonomismo”: tendência Johnson-Forrest. Breve história do “autonomismo”: grupo Socialisme ou Barbarie. Breve história do “autonomismo”: o operarismo italiano. Breve história do “autonomismo”: o caso brasileiro. Críticas ao “autonomismo”. Lutas autônomas na história do Brasil: um panorama da colônia aos anos 2000. Lutas autônomas dos anos 2000 à atualidade. As jornadas de junho de 2013 e a abertura de três tendências para a luta de classes. Os grupos “autônomos”. As tendências fascistas. A nova legitimação do PT e do “projeto democrático e popular”. De junho de 2013 à escalada fascista: é mesmo um fascismo? As crises econômicas globais de 2008 e 2011: sua relação com a ascensão de tendências populistas e fascistas pelo mundo. A inserção brasileira na economia global num contexto de crise: sujeitos coletivos, ações e reações. Quem perdeu e quem ganhou com a crise no Brasil. Dois campos férteis para o fascismo: pequenos capitalistas em crise e trabalhadores em desespero. A ascensão de Bolsonaro: choque de conjuntura ou desenvolvimento de tendências de longo prazo? Eixos e métodos de análise do fascismo clássico e sua aplicação para análise e compreensão da situação brasileira recente. O eixo bélico/beligerante: militares, forças privadas de segurança, crime organizado. O eixo conservador: fundamentalismo, pentecostalismo, neopentecostalismo, carismatismo, comportamentos esquizotípicos, funções disciplinares dos sistemas morais, solidariedade intragrupal e rejeição ao mundo. O eixo radical: identitarismo, “geração lacre”, nacionalismo e a circulação de temas entre esquerda e direita. O eixo fascista: um movimento adaptado às estruturas em rede. O cenário atual e as tendências futuras.

 

CRONOGRAMA E METODOLOGIA

04/12 – Apresentação e discussão do curso

Como haverá uma reunião no mesmo período, não é possível detalhar horários. Neste momento será apresentado o curso, sua metodologia, suas referências, sua intencionalidade etc.

05/12 – Curso

8h30min – Apresentação dos participantes, apresentação do facilitador, apresentação do conteúdo, apresentação da metodologia, pactuação de regras de convivência.

9h – Exposição: o elemento autônomo nas lutas e as lutas autônomas

9h40min – Debate

10h – Intervalo

10h20min – Exposição: das lutas autônomas ao “autonomismo”

11h – Debate

11h40min – Exposição: “autonomismo” pelo mundo

12h – Debate

12h30min – Intervalo para almoço

14h30min – Exposição: lutas autônomas na história do Brasil

15h10min – Debate

15h50min – Intervalo

16h10min – Exposição: lutas autônomas no Brasil dos anos 2000 à atualidade

16h50min – Debate

17h30min – Exposição: das lutas autônomas ao “fascismo”? Eixos e métodos de análise da questão

18h – Avaliação

18h30min – Encerramento

 

06/12 – Curso

8h30min – Recepção, retomada e revisão do dia anterior

9h – Exposição: o contexto internacional e a ascensão de tendências e regimes “populistas” e “fascistas” pelo mundo

9h40min – Debate

10h – Intervalo

10h20min – Exposição: a inserção brasileira no contexto internacional e o desenvolvimento das condições de surgimento e ascensão de tendências “populistas” e “fascistas” no Brasil

11h – Debate

11h40min – Exposição: os quatro eixos do fascismo no Brasil (o elemento bélico/beligerante; o elemento fundamentalista religioso e o conservadorismo moral; identitarismo, “geração lacre”, “política dos afetos” e a circulação de temas entre esquerda e direita; o movimento fascista adaptado às estruturas em rede), a eleição de Bolsonaro e tendências futuras

12h – Debate

12h20min – Avaliação

12h30min – Fim do curso

 

REFERÊNCIAS DO CURSO

Nota sobre o uso da bibliografia: nada na bibliografia será cobrado durante o curso. Todo ele é montado na forma de um longo diálogo pontuado, considerando aí a bagagem de informações, posições políticas etc. próprias a cada um. Considera-se que a bibliografia é útil para entender como se chegou às conclusões apresentadas e para servir de referência futura. Se alguém sentir necessidade de preparar-se para o curso lendo algo destas referências, recomendo as “Reflexões sobre a autonomia”, a série (ainda inconclusa – 17 nov. 2018) intitulada “Fascismo à brasileira?”, o artigo “Protestos virtuais e impotência política”, o artigo “Que Santo Errico Malatesta nos valha!” e o artigo “Bem além do mito ‘Junho de 2013’” para um ponto de vista com o qual vou polemizar muito.

1.   Lutas autônomas

 

BOLOGNA, Sergio. “A tribo das toupeiras”. Disponível em https://autonomistablog.wordpress.com/2017/06/17/sergio-bologna-a-tribo-das-toupeiras/.

BOLOGNA, Sergio. “Composição de classe e teoria do partido na origem do movimento de conselhos operários”. Disponível em https://autonomistablog.wordpress.com/2016/10/17/composicao-de-classe-e-teoria-do-partido-na- origem-do-movimento-de-conselhos-operarios-sergio-bologna/.

CLEAVER, Harry. “Introdução”. Em: Leitura política de O Capital. Rio de Janeiro: Zahar, 1981.

CORRÊA, Felipe. “Balanço crítico acerca da Ação Global dos Povos no Brasil”. Passa Palavra, 14 out. 2016. Disponível em http://passapalavra.info/2016/10/111047/.

KLEIN, Naomi. Sem logo: a tirania das marcas num planeta vendido. Conclusão e posfácio. Rio de Janeiro/São Paulo: Record, 2002.

LENIN, Vladimir Ilich Ulianov. “O partido socialista e o revolucionarismo sem cunho partidário”. Disponível em https://www.marxists.org/portugues/lenin/1905/12/02.htm.

LUXEMBURGO, Rosa. Greve de massas, partido e sindicatos. Parte IV. (Qualquer edição que contenha a parte IV serve.)

MANOLO. “A ressaca de junho, ou: como não discutir estratégia e tática”. Passa Palavra, 05 jan. 2017. Disponível em http://passapalavra.info/2017/01/110845/.

MOREL, Henri E. As discussões sobre a natureza dos países do Leste (até a II Guerra Mundial): nota bibliográfica. Em: CASTRO NEVES, Artur (org.). A natureza da URSS (antologia). Porto: Afrontamento, 1977.

MOULIER, Yann. “Prefácio à edição francesa”. Em: TRONTI, Mario. Operários e capital. Porto: Afrontamento, 1976.

PANZIERI, Raniero. “Sete teses sobre a questão do controle operário”. Disponível em https://autonomistablog.wordpress.com/2017/04/18/raniero-panzieri-sete-teses-sobre-a-questao-do- controle-operario/.

PANZIERI, Raniero. “Democracia direta e controle operário”. Disponível em https://autonomistablog.wordpress.com/2017/03/21/raniero-panzieri-democracia-direta-e-controle- operario/.

PANZIERI, Raniero. “Nem economicismo, nem trotskismo”. Disponível em https://autonomistablog.wordpress.com/2017/05/14/raniero-panzieri-nem-economicismo-nem- trotskismo/.

PASSA PALAVRA. “Reflexões sobre a autonomia”. Passa Palavra, 29 mar. 2015. Disponível em: http://passapalavra.info/2015/03/103590/.

SOFRI, Adriano. “Organizando para o poder operário”. Disponível em https://autonomistablog.wordpress.com/2016/09/20/organizando-para-o-poder-operario-adriano- sofri/.

TRAGTENBERG, Maurício. “Rosa Luxemburgo e a crítica aos fenômenos burocráticos”. Em:

Teoria e ação libertárias. São Paulo: EdUNESP, 2011.

“Uma entrevista sobre o autonomismo, por Harry Cleaver e Massimo de Angelis”. Disponível em https://autonomistablog.wordpress.com/2016/08/05/uma-entrevista-sobre-o-autonomismo-por- harry-cleaver-e-massimo-de-angelis/.

VINICIUS, Leo. “O movimento de ação direta britânico dos anos 1990”. Passa Palavra, 20 abr. 2017. Disponível em https://passapalavra.info/2017/04/111632/.

 

 

2.   Fascismo à brasileira

 

BERNARDO, João. “Comentários sobre o fascismo no Brasil”. Passa Palavra, 24 out. 2018. Disponível em https://passapalavra.info/2018/10/123326/.

MANOLO. “Ao girar da porta: o que muda após as eleições?” Passa Palavra, 03 out. 2016. Disponível em https://passapalavra.info/2016/10/109474/.

MANOLO. “Corrupção como modus operandi no capitalismo”. Passa Palavra, 07 set. 2017. Disponível em https://passapalavra.info/2017/09/115038/.

MANOLO. “Da corrupção e suas ambiguidades”. Passa Palavra, 30 jul. 2017. Disponível em https://passapalavra.info/2014/04/119347/.

MANOLO. “Que Santo Errico Malatesta nos valha!” Passa Palavra, 27 ago. 2018. Disponível em https://passapalavra.info/2018/08/122376/.

MANOLO. “O modus operandi de um capitalismo complexo: a porta giratória”. Passa Palavra, 23 set. 2017. Disponível em https://passapalavra.info/2017/09/115165/.

MANOLO. “Fascismo à brasileira?” Passa Palavra, 01 ago. 2018. Disponível em http://passapalavra.info/2018/08/121454/. (Série ainda inconclusa em 16 nov. 2018, em processo de produção e publicação.)

VINICIUS, Leo. “Bem além do mito ‘Junho de 2013’”. Passa Palavra, 23 jul. 2018. Disponível em https://passapalavra.info/2018/07/121756/.

PASSA PALAVRA. “Protestos virtuais e impotência política”. Passa Palavra, 14 abr. 2014. Disponível em https://passapalavra.info/2014/04/119347/

2019